Archives
Photo of a hand with a smartphone.

La Evolución de la Brecha Digital: Nuevas Dimensiones de la Desigualdad Digital

Este texto explora la evolución de la desigualdad digital, con énfasis en la forma en que fenómenos emergentes, como la incorporación de la inteligencia artificial (IA) en la vida cotidiana, presentan nuevos desafíos respecto a la inclusión digital. (read more...)

Conexões entre Saúde, Ciência e Tecnologia: O Que a Antropologia Tem a Ver?

Ao conhecer os estudos sociais das ciências e das tecnologias, sobretudo as pesquisas na área da antropologia, percebi que portas se abriram, mostrando-me novas perspectivas e possibilidades de fazer ciência. Durante a minha experiência na pós-graduação, tenho buscado juntar as duas áreas que sempre me atraíram: a antropologia da saúde e os estudos sociais das ciências e das tecnologias. (read more...)

Handmade collage of clippings from old science encyclopedias. Psychedelic and visceral scene made from illustrations of parts of the human body.

Como Criar Figurações e Habitar uma Pesquisa STS Feminista: Um Manual Faça-você-mesmo

Já a algum tempo eu e minhas colegas do Labirinto (Laboratório de estudos socioantropológicos sobre tecnologias da vida, Universidade Estadual de Campinas, Brasil) estamos discutindo e praticando modos feministas de fazer pesquisa acadêmica. Para nós, vai muito além de priorizar leituras feministas. Isso é importante, mas tentamos construir práticas que se articulem com o que politicamente acreditamos e desejamos para a universidade e para o mundo. Um ponto importante é criar um ambiente de trabalho acolhedor, baseado em interações pessoais cuidadosas, evitando ao máximo reproduzir modos de trabalho classistas, racistas e misóginos, tão comuns à estrutura de poder acadêmica. Outro ponto é pensar como podemos experimentar propostas metodológicas que propiciem aberturas à diferença. A figuração, presente principalmente nas propostas de Donna Haraway, tem sido uma dessas experimentações. Este é um manual faça-você-mesmo de como criar figurações e habitar uma pesquisa STS feminista. Ele é resultado destas discussões no Labirinto, e também da minha tese de doutorado. (read more...)

Image of a double pendulum with 3 circles.

Oscilación Caótica: Entendiendo la Presencia Paradójica de los Videojuegos en la Sociedad Contemporánea

El sentido común nos dice que juego y trabajo son categorías opuestas. Sin embargo, en nuestra sociedad, a menudo nos encontramos en situaciones donde los límites entre estas dos dimensiones se vuelven difíciles de distinguir. Actualmente es común que las personas ganen dinero con pasatiempos, actividades que, según el sentido común, no se asocian típicamente con el esfuerzo requerido para cualquier tipo de trabajo, y se piensan como placenteras o divertidas. Estas actividades pueden ir desde grabarse bailando en la calle, hacer unboxings de productos o transmisiones mientras juegan videojuegos. La variedad de actividades que ahora pueden monetizarse es vasta; casi cualquier actividad puede convertirse en un nicho listo para ser explotado por el mercado y mantener activa una dinámica de consumo. (read more...)

A convoy of trucks travels along a road, transporting materials for the Manono Lithium Tin Project in the Democratic Republic of Congo

Metales Críticos, Trucos de Magia y Transición Energética: Una Biografía Social del Litio

Un pasaje de la novela Temporada de Huracanes, de Fernanda Melchor, dice así: La Matosa tardó en volver a poblarse y llenarse otra vez de chozas y tendejones levantados sobre los huesos de los que quedaron enterrados bajo el cerro, gente de fuera, en su mayoría atraída por la construcción de la carretera nueva que atravesaría Villa para unir con el puerto y la capital los pozos petroleros recién descubiertos al norte, allá por Palogacho, una obra para la que se levantaron barracas y fondas y con el tiempo cantinas, posadas, congales y puteros en donde los choferes y los operadores y los comerciantes de paso y los jornaleros se detenían para escapar un rato de la monotonía de aquella carretera flanqueada de cañas, kilómetros y kilómetros de cañas y pastos y carrizos que tupían la tierra, desde el borde mismo del asfalto hasta las faldas de la sierra al oeste, o hasta la costa abrupta del mar siempre furioso en aquel punto, al este; matas y matas y matorrales achaparrados cubiertos de enredaderas que en la época de lluvias crecían a velocidades escabrosas, que amenazaban con tragarse las casas y los cultivos y que los hombres mantenían a raya a punta de machete, encorvados a las orillas de la carretera, en los márgenes del río, entre los surcos de la labor, los pies metidos en la tierra caliente…” (2017) Cuando la novela ganó el Premio Internacional de Literatura que otorga la Haus der Kulturen en Alemania, el jurado la describió como “la novela de la pobreza en el capitalismo global del siglo XXI” (HKW 2019). Si la pobreza parece central en esta obra, creo que es porque expone la economía política del petróleo desde la perspectiva situada de un sitio de extracción, explorando las relaciones violentas y explotadoras de trabajo y de género que sostienen y posibilitan la producción del combustible del capitalismo del siglo XX. Quiero decir que no es la pobreza sino más bien el capitalismo en su dimensión petrolera lo que podría considerarse central, y la pobreza parte de su mundo social. (read more...)

Twit from WHO about COVID-19 and airbone

Da Hashtag ao Direito ao Ar Interno de Qualidade: Uma Breve História do Movimento #covidisairborne

Isolada durante o primeiro ano da pandemia de Covid-19, comecei a seguir no Twitter (plataforma/rede social agora chamada X) alguns cientistas que estavam dedicando parte de seu tempo para compartilhar informações sobre prevenção de doenças. Dessa curiosidade pessoal surgiu um interesse em uma disputa que acontecia entre tuítes, curtidas e retuítes: a Organização Mundial da Saúde havia publicado um “fact-checking” afirmando que a Covid não era uma doença aerotransportada. Negar a relevância da transmissão aérea do SARS-CoV-2 foi visto como um erro por alguns naquele momento, em 28 de março de 2020, e teve um alto custo para a imagem pública da organização. (read more...)

Foucault, Dialética e Estudos Clínicos Randomizados: Pontes entre Medicina e Antropologia

É, na verdade, eu acho que eu queria muito conhecer como vocês fazem pesquisa, então eu já li alguns artigos da área de antropologia e sociologia na época da minha formação e eu lembro 2 coisas na minha cabeça: O primeiro é que sempre aparecia dialética. Essa palavra sempre estava lá…três coisas: a outra sempre citava Foucault. E, a terceira. É que eu não conseguia entender o que estava escrito. Eram as 3 coisas que eu lembro, Foucault, dialética e que eu não conseguia entender aquilo, mas eu sei que é importante e eu queria aprender. Então, na verdade, acho que respondendo a sua pergunta, eu gostaria muito de ver qual é o tipo de produto que vocês geram…para entender como vocês fazem de uma forma assim mais ampla. Já saindo um pouco dessa pesquisa em si é que a hora que eu vi (a sua mensagem), estava agora de manhã, que eu te falei que estava vendo o seu lattes,  mandei mensagem para Soraya (grifos próprios). (Trecho retirado de entrevista presencial com Afonso realizada em uma universidade pública, no dia 3 de outubro de 2022.) Entrelaçamentos, diálogos possíveis e traduções. Esses são os três pontos destacados na fala de Afonso, enquanto fazia uma entrevista que contribuiu para a minha tese, defendida em junho de 2024 em um programa de pós-graduação em Antropologia na Universidade de Brasília, no Brasil. E esses pontos também são essenciais para o post de hoje, onde irei refletir sobre como nós, antropólogas e antropólogos, podemos construir pontes com outras áreas científicas. No entanto, antes de correlacionar os pontos destacados, apresentarei o contexto da entrevista, o trabalho que gerou a tese, e a reflexão adjacente que gerou esse manuscrito. (read more...)

De Tirar Mel no Mato à Criação de Abelhas no Nordeste do Brasil

“Isso,” explicou Chico Filho, gesticulando para a verdejante e florida Caatinga que nos cercava, “é o pasto das abelhas.” Chico Filho, um agente de extensão estadual e ávido apicultor, estava refletindo sobre as mudanças na percepção e ações dos pequenos agricultores em relação à Caatinga, a ecoregião biodiversa única do Nordeste do Brasil caracterizada por arbustos, árvores espinhosas e desmatamento contínuo. O zumbido fraco das abelhas acompanhou nossa conversa enquanto Chico Filho conduzia um trabalhador rural (e colega apicultor) e mim por um caminho pela Caatinga até um dos apiários na Fazenda Normal. (read more...)